As Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA) são equipamentos destinados a elevar trabalhadores a diferentes alturas com segurança e estabilidade. Utilizadas em atividades de manutenção, construção civil, logística e indústrias, as PTAs substituem o uso de escadas e andaimes em diversas situações, oferecendo maior produtividade e menor risco de quedas. Na segurança do trabalho, o uso correto desses equipamentos é importante para prevenir acidentes e preservar a integridade física dos profissionais.
As Plataformas de Trabalho Aéreo estão presentes em diversos setores, entre eles: construção civil e manutenção predial; instalações elétricas e industriais; centros logísticos e armazéns; trabalhos em telecomunicações; e serviços públicos, como iluminação urbana e poda de árvores. Existem diferentes modelos de PTA, cada um adequado a uma necessidade específica: plataforma tesoura, plataforma articulada, plataforma telescópica, e plataforma sobre caminhão (truck mounted).
Somente trabalhadores capacitados podem operar Plataformas de Trabalho Aéreo. A NR 35 e a NR 12 estabelecem diretrizes sobre trabalho em altura e uso de máquinas. O treinamento deve abranger: conhecimento técnico sobre os tipos de PTA, procedimentos de emergência e evacuação, práticas de operação seguras, e identificação de riscos e medidas de controle.
No artigo de hoje falaremos sobre plataformas de trabalho aéreo, o que é, quais os tipos, onde são usadas, quais cuidados antes de subir, como reduzir acidentes, e a importância da capacitação profissional. Continue a leitura!
Na segurança do trabalho, a PTA é um equipamento projetado para elevar trabalhadores a diferentes alturas de forma segura, estável e controlada, permitindo a execução de atividades que não podem ser realizadas ao nível do solo.
Função principal: substituir o uso de escadas e andaimes em determinadas situações, proporcionando maior mobilidade, produtividade e segurança.
Exemplo de uso: manutenção predial, instalações elétricas, podas de árvores, serviços em galpões industriais e logística em armazéns.
Ou seja, a PTA é um recurso indispensável quando há necessidade de acesso em altura, reduzindo riscos de queda e atendendo às normas de segurança do trabalho.
As Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA) apresentam diferentes modelos desenvolvidos para atender às mais variadas necessidades de acesso em altura. Cada tipo possui características próprias de elevação, alcance e capacidade de carga, permitindo a escolha do equipamento mais adequado conforme a atividade e o ambiente de trabalho.
Os tipos de Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA) variam de acordo com a estrutura e a forma de elevação. Os principais são:
› Plataforma Tesoura: sobe apenas na vertical, com grande capacidade de carga e espaço para mais de um trabalhador.
› Plataforma Articulada: possui braços móveis que permitem alcançar locais de difícil acesso e áreas elevadas com obstáculos.
› Plataforma Telescópica: equipada com lanças extensíveis que atingem grandes alturas e longos alcances horizontais.
› Plataforma de Mastro Vertical: indicada para áreas internas e corredores estreitos, de fácil manobra.
› Plataforma sobre Caminhão (truck mounted): instalada em veículos, ideal para serviços em vias públicas e locais que exigem deslocamento rápido.
As Plataformas de Trabalho Aéreo (PTAs) são amplamente utilizadas em diferentes setores que exigem acesso seguro em altura. Elas oferecem mobilidade, eficiência e reduzem riscos de queda em comparação a métodos tradicionais, como escadas e andaimes.
Principais áreas de aplicação:
› Construção civil e manutenção predial: pintura, reparos, instalação de estruturas e fachadas.
› Indústrias: manutenção de máquinas, tubulações, sistemas de ventilação e iluminação.
› Centros logísticos e armazéns: movimentação de materiais e organização em grandes alturas.
› Telecomunicações: instalação e manutenção de antenas e redes de comunicação.
› Serviços públicos: iluminação urbana, poda de árvores e sinalização viária.
Assim, as PTAs se destacam como ferramentas para atividades em altura que demandam segurança, agilidade e produtividade.
Antes de utilizar uma Plataforma de Trabalho Aéreo (PTA), é importante adotar medidas preventivas para garantir a segurança do trabalhador e a eficiência da atividade. Esses cuidados reduzem o risco de acidentes e estão diretamente ligados ao cumprimento das normas regulamentadoras.
Principais cuidados antes de subir na PTA:
› Realizar inspeção prévia no equipamento, verificando pneus, controles, sistemas de freio e hidráulico.
› Conferir se o operador possui treinamento e certificação adequados para uso da plataforma.
› Verificar o uso obrigatório de EPI, como capacete, cinto de segurança tipo paraquedista e talabarte.
› Analisar a capacidade de carga, respeitando os limites estabelecidos pelo fabricante.
› Avaliar as condições do solo, garantindo que o terreno seja firme, nivelado e livre de buracos ou desníveis.
› Sinalizar a área de trabalho para evitar circulação de pessoas não autorizadas.
› Checar se não há riscos externos, como proximidade de redes elétricas, ventos fortes ou objetos suspensos.
Esses procedimentos devem ser realizados antes de cada utilização, pois são fundamentais para preservar a integridade física dos trabalhadores e evitar falhas operacionais.
Para reduzir acidentes em Plataformas de Trabalho Aéreo (PTAs) é necessário adotar um conjunto de medidas preventivas que envolvem planejamento, uso correto do equipamento e capacitação profissional. A maioria dos incidentes ocorre por falhas humanas ou desrespeito às normas de segurança, e por isso a prevenção é indispensável.
Principais formas de evitar acidentes em PTAs:
› Treinamento adequado: garantir que apenas trabalhadores capacitados e certificados operem a plataforma.
› Inspeção diária: verificar o estado do equipamento antes do uso, incluindo controles, sistemas de segurança e dispositivos de emergência.
› Uso correto de EPI: como cinto de segurança tipo paraquedista, talabarte e capacete.
› Respeito ao limite de carga: não ultrapassar a capacidade máxima de peso indicada pelo fabricante.
› Manutenção periódica: realizar revisões preventivas de acordo com as recomendações técnicas.
› Sinalização do local: isolar a área de operação para evitar trânsito de pessoas e veículos.
› Análise de risco: avaliar condições do ambiente, como ventos fortes, piso irregular ou proximidade de cabos elétricos.
› Comunicação clara: manter contato constante entre operador e equipe de apoio no solo.
Quando aplicadas em conjunto, essas medidas reduzem significativamente as chances de quedas, tombamentos e falhas operacionais, garantindo maior segurança.
O trabalho em altura exige atenção especial às normas de segurança, e no caso das Plataformas de Trabalho Aéreo (PTAs), duas regulamentações se destacam: a NR 35, que trata diretamente da proteção do trabalhador em altura, e a NR 12, que estabelece requisitos para o uso seguro de máquinas e equipamentos. Juntas, essas normas contribuem para a integridade física dos profissionais e o correto funcionamento das plataformas.
A seguir explicamos melhor cada uma das normas:
A NR 35 trata das exigências mínimas de segurança para qualquer atividade executada acima de 2 metros do nível inferior, onde haja risco de queda. No caso das PTAs, a norma determina que:
› O trabalhador deve passar por treinamento específico antes de operar a plataforma.
› O uso de EPI adequado é obrigatório, especialmente o cinto de segurança tipo paraquedista com talabarte conectado a ponto de ancoragem.
› É necessária a análise de risco prévia, considerando condições do ambiente e fatores externos.
› Deve existir um plano de emergência e resgate para situações de queda, falha mecânica ou acidente.
› O empregador tem a obrigação de garantir que as PTAs sejam utilizadas de forma segura e controlada.
A NR 12 estabelece os requisitos de segurança para o uso de máquinas e equipamentos em geral, incluindo as Plataformas de Trabalho Aéreo. Os principais pontos são:
› O equipamento deve possuir sistemas de proteção, dispositivos de parada de emergência e comandos seguros.
› É obrigatória a manutenção preventiva e corretiva, conforme recomendações do fabricante.
› Somente profissionais treinados e autorizados podem operar a PTA.
› O local de operação deve ser sinalizado e controlado para evitar acesso de pessoas não autorizadas.
› A empresa deve disponibilizar manuais de operação em português, instruindo sobre uso seguro, inspeções e procedimentos de emergência.
Sendo assim, a NR 35 concentra-se na proteção do trabalhador em altura e a NR 12 na segurança do equipamento e da operação. Quando aplicadas juntas, garantem que tanto o operador quanto a máquina estejam em conformidade com as normas de segurança, reduzindo significativamente os riscos de acidentes em plataformas aéreas.
A capacitação profissional em Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA) é um dos fundamentos da segurança do trabalho, pois garante que o operador saiba utilizar corretamente o equipamento, identifique riscos e adote medidas preventivas. Sem treinamento adequado, aumentam as chances de falhas humanas, acidentes graves e até fatais.
Importância da capacitação em PTA:
› Prevenção de acidentes: reduz riscos de quedas, tombamentos e uso inadequado do equipamento.
› Atendimento às normas regulamentadoras: a NR 35 e a NR 12 exigem que apenas profissionais treinados e autorizados operem plataformas de trabalho aéreo.
› Conhecimento técnico: capacita o trabalhador a realizar inspeções, identificar irregularidades e operar os comandos com segurança.
› Resposta em emergências: prepara o operador para agir corretamente em situações críticas, como falhas mecânicas ou necessidade de resgate.
› Produtividade e eficiência: profissionais treinados executam as atividades de forma mais ágil e segura, reduzindo retrabalho e paradas.
› Responsabilidade legal: empresas que investem em capacitação demonstram conformidade com a legislação trabalhista e evitam penalidades.
Como vimos, as Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA) representam soluções seguras e eficientes para atividades em altura, substituindo métodos tradicionais como escadas e andaimes. Seu uso adequado contribui para a prevenção de acidentes, oferecendo estabilidade, mobilidade e facilidade de operação em diferentes setores, como construção civil, indústria e serviços públicos. A escolha do tipo correto de plataforma, considerando tesoura, articulada, telescópica ou sobre caminhão, é importante para atender às necessidades específicas de cada atividade.
A segurança em PTAs depende diretamente da capacitação profissional e do cumprimento das normas regulamentadoras, especialmente a NR 35, voltada para trabalhos em altura, e a NR 12, que trata do uso seguro de máquinas e equipamentos. A inspeção prévia, uso de EPI, análise de risco e manutenção preventiva são práticas indispensáveis para reduzir quedas, tombamentos e falhas operacionais. O planejamento e a sinalização adequada do local de trabalho fortalecem a cultura de segurança dentro das empresas.
Por fim, investir em treinamento especializado e conscientização sobre o manuseio correto das PTAs aumenta a produtividade e minimiza riscos, promovendo um ambiente de trabalho mais confiável. A combinação de equipamentos modernos, procedimentos técnicos e profissionais qualificados cria uma base sólida para segurança em altura, protegendo vidas e garantindo conformidade legal.
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